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PORTO VELHO
Cheia do Madeira avança por ruas da Capital

Data da notícia: 15/02/2014
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(Da Redação/G1 Rondônia) A Eletrobras Distribuição Rondônia deu início nesta sexta-feira (14), ao desligamento emergencial de energia nas residências afetadas pelas cheias do Rio Madeira em Porto Velho, informou o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel José Pimentel. Em comunicado, a concessionária de energia no estado confirma que o fornecimento também já foi suspenso nas 5ª, 6ª e 7ª linhas da comunidade de Ribeirão, no município de Nova Mamoré.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140215-121.jpg[/IMG] O plantão da companhia passou a compor a Sala de Gerenciamento de Crise, criada com a decretação do estado de emergência pelo Governo de Rondônia. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, os eletricistas executam o desligamento de rede nos domicílio indicados pela Defesa Civil. ?A medida é para afastar risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao funcionamento do sistema elétrico, por medida de segurança?, diz o comunicado emitido pela Eletrobrás. Inicialmente, o fornecimento de energia foi interrompido na Região do Baixo Madeira.
?Em todos os bairros afetados, há situações que exigem atenção máxima de todos os parceiros envolvidos no auxílio aos desabrigados e em defesa do patrimônio. Esses bairros são vistoriados com frequência e todo perigo será comunicado?, disse o coordenador da defesa civil na capital. Diante de emergências o contato disponibilizado pela empresa é o 0800 647 0120.

FAMÍLIAS DESABRIGADAS - De acordo com informações da Sala de Gerenciamento de Crise situada no quartel do Corpo de Bombeiros, somente na cidade de Porto Velho 345 famílias haviam sido retiradas de suas casas em razão das cheias do Rio Madeira até esta sexta-feira (14). Sessenta famílias foram removidas em menos de 12h, informou o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel José Pimentel. As famílias desabrigadas já somam 140, sendo que 32 residem na região do Baixo Madeira.
A cota, segundo a medição feita nesta sexta era de 17,38 metros. ?Houve uma elevação de 20 centímetros no nível do rio entre quinta e sexta-feira?, informou Pimentel. Apenas 14 centímetros separam a cota atual da chamada marca histórica, registrada em 1997, quando ocorreu a maior enchente em Rondônia.
Em reunião de emergência, o Conselho Municipal de Defesa Civil deliberou por um apelo emergencial aos consórcios das usinas de Jirau e Santo Antônio. ?Aguardamos o cumprimento da promessa feita pelas usinas, no sentido de fornecer logística e espaços para abrigar estas pessoas?, revelou o coordenador da Defesa Civil em Porto Velho.
Duas igrejas católicas abriram espaço para acomodar os desabrigados. A Escola Maria Izaura, o primeiro abrigo público providenciado pelo município, está com todas as salas ocupadas. José Pimentel informou ainda que o prefeito da cidade ordenou a locação de apartamentos junto a proprietários de vilas e quarteirões. Ao menos dois ginásios de esportes na capital estão sendo reservados.

EMERGÊNCIA - O gerenciamento de crise é consequência do estado de emergência decretado pelo governador Confúcio Moura, nesta quinta-feira, em quatro cidades: Porto Velho,Rolim de Moura, Guajará-Mirim e Santa Luzia. Cerca de 180 homens compõem uma força-tarefa, com auxílio direto da Aeronáutica, Exército, todas as secretarias municipais e estaduais, além de bombeiros civis voluntários.

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